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Notícia publicada em 08/08/2024
A forma como a mídia retrata a violência sexual exerce um grande impacto na sociedade, moldando percepções, atitudes e comportamentos. É fundamental analisar de forma crítica como essa representação ocorre e quais são suas consequências.
A busca incansável por audiência e a necessidade de chocar o público levam muitos veículos de comunicação a apelar para o sensacionalismo ao cobrir casos de violência sexual. Detalhes chocantes,fotos e vídeos sensacionalistas, e a priorização do aspecto dramático da notícia acabam por transformar a vítima em objeto de consumo e o crime em si em um “espetáculo”.
Essa abordagem, além de ser desrespeitosa com as vítimas, contribui para a perpetuação de mitos e estereótipos sobre a violência sexual, como a ideia de que a vítima "provocou" o ataque ou que esse ato é algo comum e inevitável.
A mídia precisa ter uma postura ímpar e agir de forma ética para noticiar os casos de violência sexual. Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)
A linguagem utilizada pela mídia para descrever a violência sexual é um ponto forte de como os receptores irão receber a mensagem. Termos como "relacionamento extraconjugal" ou "aventura" para se referir a estupros, por exemplo, minimizam a gravidade do crime e reforçam a cultura do abuso sexual.
Da mesma forma, a escolha de imagens e a forma como as vítimas são retratadas têm um grande impacto. A exposição excessiva da identidade das vítimas e a utilização de imagens que as sexualizam contribuem para a revitimização e dificultam a busca por justiça.
A mídia tem um papel fundamental na prevenção da violência sexual. Ao cobrir o tema de forma responsável e ética, os veículos de comunicação podem contribuir para a conscientização da sociedade, a mudança de comportamentos e a criação de um ambiente mais seguro para todos.
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