Infelizmente, a violência conjugal é um evento recorrente e, às vezes, naturalizado. É uma experiência que a vítima vivencia no relacionamento e que, por muito tempo, foi considerado um problema pessoal do casal, mas, com o decorrer do tempo, se tornou um problema de todos nós, sobretudo, por se tratar de uma questão social e de saúde pública. 


A violência entre um casal abrange os comportamentos que ocorrem em uma relação que podem causar violência física (empurrões, agressões), psicológica (humilhação, intimidação, ameaça de separação, controle financeiro) e sexual (sexo forçado sem o consentimento mútuo, mesmo no casamento ou namoro), e em alguns casos mais severos de manifestação de violência, podendo resultar até mesmo em morte.



A violência conjugal é um tema que deve ser abordado com mais atenção e ser combatido por todos. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)


Diante deste cenário, vale ressaltar que as consequências de um relacionamento conjugal abusivo não se limitam à vítima, mas também afetam os filhos e outros parentes que convivem com as agressões.


No entanto, é frequente a discrepância na percepção dos perigos a que a vítima está exposta, devido ao fato da agressão ocorrer em ambiente privado, o que pode gerar receio, temor e vergonha, impedindo a vítima de expressar sua dor.


Sendo assim, é necessário estarmos atentos a qualquer sinal de violência, uma vez que a sociedade deve se manifestar para assegurar a segurança e a dignidade da pessoa agredida, considerando que, sozinha, a vítima, muitas vezes, não tem condições de superar o medo e denunciar as situações de violências.

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