Neste dia 25 de novembro, o mundo se une para lembrar e combater uma das formas mais cruéis de desigualdade e abuso: a violência contra a mulher. O Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher foi instituído pelaONU em 1999, após o massacre das irmãs Mirabal, que lutavam contra a ditadura na República Dominicana e foram brutalmente assassinadas em 1960. Desde então, essa data tem sido um marco de conscientização global e um ponto de partida para discussões sobre os direitos das mulheres e a necessidade de erradicar a violência de gênero.


A violência contra a mulher, em suas diversas formas – física, psicológica, sexual, patrimonial e moral – ainda é uma realidade alarmante no Brasil e no mundo. De acordo com dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, o país registrou mais de 1.400 casos de feminicídios. Estes números são apenas a ponta do iceberg, já que muitos casos ainda não são notificados devido ao medo e à falta de apoio das vítimas.


Dia de combater a violência contra a mulher com ação e reflexão. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)


No Brasil, a Lei Maria da Penha, sancionada em 2006, é um marco na proteção das mulheres vítimas de violência doméstica. Porém, mesmo com os avanços legais, a violência continua a afetar uma parte significativa da população feminina. A educação, a conscientização e o fortalecimento das políticas públicas são fundamentais para transformar a realidade das mulheres, oferecendo suporte, justiça e, principalmente, prevenção.


O Dia Internacional de Combate à Violência contra a Mulher não é apenas uma data para lamentar as vítimas, mas um momento para reforçar o compromisso com a construção de uma sociedade mais justa, igualitária e livre de violência. Organizações não governamentais, movimentos feministas, autoridades públicas e a sociedade em geral precisam se unir para garantir que as mulheres vivam sem medo, com dignidade e respeito.


A violência contra a mulher é um problema de todos nós, e cada ação, reflexão e apoio são passos fundamentais na busca por um futuro sem abuso e com igualdade para todas as mulheres. No dia 25 de novembro, o chamado é para refletir, se mobilizar e, principalmente, agir.


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