Atuar com a demanda de violência sexual é uma tarefa árdua e complexa, e nem sempre os profissionais que recebem revelações em relação a situações de violência sexual estão preparados para desempenhar o seu papel profissional, diante da magnitude que este atendimento exige, ficando suscetíveis a cometer alguns erros comuns, como por exemplo:



  • É necessário ter empatia e ser cuidado ao lidar com vítimas de violência sexual. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)
  • Falta de credibilidade quanto ao acolhimento da queixa da vítima;
  • Transmitir uma mensagem de julgamento à vítima;
  • Apropriar-se de falas tendenciosas e responsabilizar a vítima pelo fato ocorrido;
  • Querer detalhes da violência, expondo a vítima e questionando minuciosidades que não foram trazidas espontaneamente no decorrer do atendimento;
  • Ter uma postura interrogativa, interferindo e questionando a vítima de forma invasiva;
  • Utilizar-se de manifestações androcêntricas, naturalizando ou duvidando do relato da vítima;
  • Querer saber como a vítima se sentiu diante da violência sofrida;
  • Falta de sigilo e privacidade nos atendimentos;
  • Querer ter certeza se ocorreu a violência para  intervir;
  • Permitir que interferências individuais se sobreponha ao compromisso de oferecer atenção e o cuidado à vítima.


Essas atitudes profissionais tão somente reforça a revitimização da pessoa que sofreu a agressão sexual, além de comprometer o atendimento e o apoio oferecido. Quando os profissionais demonstram falta de compreensão, julgamento ou negligência, isso pode ter um impacto negativo nas vítimas. Desta forma, a formação e a conscientização são essenciais para garantir que o atendimento seja acolhedor, respeitoso e eficaz, promovendo a recuperação e o suporte necessário às vítimas de violência sexual em momentos de extrema vulnerabilidade.

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