O abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes são formas de violência bastante presentes em diversas faixas etárias e estratos sociais, muitas vezes encobertas pela cultura do silêncio, imposto no âmbito familiar. Por isso, é comum que muitos jovens não consigam denunciar os abusos que sofreram. Nesse sentido, a escola pode desempenhar um papel crucial na identificação de sinais e comportamentos suspeitos, especialmente pela proximidade e convivência diária com os estudantes.


Destaca-se a relevância dos educadores como protetores das crianças e jovens, uma vez que, ao estabelecerem vínculos, atuam além da educação, mas também para protegê-los, o que pode ter um impacto significativo no cuidado. Portanto, qualquer suspeita ou confirmação de violência contra crianças e adolescentes deve ser notificada imediatamente ao Conselho Tutelar. Essa orientação foi estabelecida com base na aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), conforme mencionado no Artigo N°13 e também na Portaria N°1.968/GM/MS, de 25 de outubro de 2001.


Professores são pessoas essenciais para ajudar no combate ao crime de violência sexual contra crianças e adolescentes. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)


É essencial que os educadores estejam sempre atualizados através de capacitação contínua e preparados para reconhecer e lidar de forma eficaz com situações de violência envolvendo crianças e adolescentes nas escolas. Afinal, eles desempenham um papel fundamental na promoção, prevenção e combate à violência sexual, assegurando que, ao tomar conhecimento de uma situação de violência, as vítimas sejam amparadas e direcionadas para receber assistência o mais breve possível. Isso é fundamental para preservar a integridade física e emocional dos envolvidos, oferecendo um cuidado abrangente por meio da rede de proteção disponível.

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