No mundo em que vivemos, quando a violência sexual atinge uma pessoa, o sentimento de culpa se torna muito real. Isso vai além de vivenciar uma situação traumatizante e pode tornar alguém refém de sentimentos que a deixam imobilizada, fazendo-a se sentir culpada por um erro que não cometeu.


Muitas vezes, há uma tendência errônea na sociedade de culpar a vítima, baseada em estereótipos ultrapassados, como suas vestimentas, comportamentos ou histórico pessoal. No entanto, é crucial destacar que nenhuma ação ou condição da vítima justifica ou legitima qualquer tipo de violência ou abuso.


As consequências da violência sexual vão além das lesões físicas, afetando profundamente o bem-estar emocional, mental e social da vítima. É fundamental oferecer apoio, compreensão e empatia a essas pessoas, criando um ambiente de acolhimento e suporte para sua recuperação física e emocional.



A culpa nunca é da vítima. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)


Sendo assim, o Projeto Busque Apoio separou alguns motivos que podem levar a pessoa a se sentir culpada pela agressão sexual sofrida, como por exemplo, a incapacidade de não ter conseguido reagir para evitar o ato de violência, em decorrência de ameaça, uso de força, ou até mesmo a condição neurobiológica que paralisa o corpo, assim como, a incredulidade e a desconfiança em relação ao ocorrido por parte  de amigos, conhecidos ou até mesmo de familiares, e a falsa sensação de responsabilização da vítima que as vezes é conduzida a acreditar que estava no local e na hora errada, com as vestimentas inapropriadas, bem como, que as suas atitudes e comportamentos possam contribuir para a ocorrência da violência sexual sofrida.

 

Ao abordar o tema da violência sexual, é necessário romper com os paradigmas de culpabilização da vítima e focar na responsabilização do agressor. É crucial que a sociedade se una para promover a conscientização, o respeito e a defesa dos direitos das vítimas, reforçando a mensagem de que a culpa nunca é da pessoa agredida.


Vale ressaltar que, que em caso de violência sexual, a Lei do Minuto Seguinte garante o atendimento imediato e  interdisciplinar em qualquer serviço de saúde do SUS, que inclui o amparo médico, psicológico e social a vítima, independente da realização do boletim de ocorrência, pois a  palavra da vítima é o suficiente para garantir esse direito. 


Não se esqueça que a culpa nunca é da vítima, se necessário, entre em contato com o Busque Apoio! 



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