Recentemente, uma pesquisa realizada pelo Centro Internacional de Equidade em Saúde da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), com o apoio da Associação Umane, exibiu dados alarmantes sobre a realidade de meninas menores de 14 anos que engravidam como consequência de violência sexual. A análise, baseada em mais de 1 milhão de registros do Sistema de Informação sobres Nascidos Vivos (Sinasc) entre 2020 e 2022, revelou que, anualmente, 11.607 partos ocorrem em decorrência de estupro de vulnerável, crime previsto pela Lei n°12.015/2009.​

Entre as constatações, destaca-se o fato de que 40% dessas meninas iniciaram o pré-natal somente após os três primeiros meses de gestação, período crucial para a saúde materna do bebê. O acompanhamento pré-natal inclui vacinas, exames laboratoriais e de imagem, como ultrassonografias, e é essencial para reduzir riscos à saúde.


Pesquisa revela desafios no pré-natal de meninas vítimas de violência sexual. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)


De acordo com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), os casos de estupro de vulnerável continuam elevados. Entre 2019 e 2022, os registros variaram entre 35 mil e 48 mil por ano, reforçando a necessidade de ações efetivas para proteção de crianças e adolescentes.


Os especialistas alertam que o cenário evidencia a vulnerabilidade extrema dessas meninas, que além de enfrentarem a violência sexual, carecem de acesso adequado à saúde. A pesquisa reforça a urgência de políticas públicas que garantam assistência integral, acolhimento e proteção para essa população.


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