Outubro Rosa é uma campanha conhecida mundialmente e promove conscientização sobre a prevenção do câncer de mama e, agora, do câncer do colo de útero. No entanto, existem diversos casos sobre a falta de acesso aos exames preventivos e cuidados médicos que podem ser considerados uma forma de violência de gênero.

Ao impedir que uma mulher realize consultas preventivas ou exames médicos, como a mamografia, compromete gravemente sua saúde física e mental. Além de ser uma violação dos direitos garantidos por lei, essa atitude faz parte de um ciclo de controle e abuso. 


A violência doméstica, além de ser um grave problema social, pode ser considerada um fator de risco para o câncer de mama. Segundo estudos da oncologista Cristiana Tavares, cerca de 42% das mulheres diagnosticadas com a doença já sofriam violência conjugal antes do diagnóstico. A pesquisa trouxe à tona a correlação entre a violência doméstica e a dificuldade de acesso aos cuidados preventivos.


A violência de gênero não pode silenciar a necessidade de cuidar da sua saúde. Faça dos exames preventivos uma prioridade. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)


O Ministério da Saúde e o Instituto Nacional de Câncer (INCA) reforçam que a mamografia é o exame mais eficaz para a detecção precoce do câncer de mama, e as chances de cura são de 95% quando a doença é identificada em seus estágios iniciais.


Além da violência e do controle, o abandono durante o tratamento também é uma dura realidade enfrentada por muitas mulheres no Brasil. Segundo estudos da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), 70% das pacientes com câncer de mama são abandonadas por seus parceiros durante o tratamento. Esse abandono, além de físico, é também emocional, agravando o sofrimento em um momento de vulnerabilidade.


A violência sexual, por sua vez, traz impacto psicológico e social do trauma e pode prejudicar a capacidade das vítimas de cuidar da sua própria saúde e de detectar precocemente doenças como o câncer de mama, agravando o prognóstico e o tratamento. 


Este cenário deixa enfatizado a necessidade de uma abordagem mais ampla ao cuidado das mulheres, que considere não apenas a prevenção do câncer de mama, mas também os impactos da violência doméstica e sexual em sua saúde integral.


Se seu parceiro impede que você faça exames ou cuide da sua saúde, é necessário reavaliar essa relação e buscar ajuda. Conte com o Projeto Busque Apoio, porque sua vida e seu bem-estar devem ser sempre sua prioridade.


Fonte: Notícia Já

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