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Notícia publicada em 03/09/2024
No mês de setembro, as campanhas de prevenção ao suicídio ganham força em todo o Brasil, sob o lema do “Setembro Amarelo”. O foco é a conscientização sobre a importância de cuidar da saúde mental e de prevenir tragédias silenciosas. Em meio a esse debate, um tema de extrema relevância, mas muitas vezes negligenciado, é o impacto da violência sexual na saúde mental das vítimas.
A violência sexual não se limita ao ato em si, suas cicatrizes afetam a mente e o emocional das vítimas por anos, ou até mesmo por toda a vida. Depressão, transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade, e baixa autoestima são algumas das consequências psicológicas que emergem após experiências de abuso sexual. O sentimento de vergonha e culpa, que muitas vezes acompanha a vítima, pode se transformar em isolamento social, agravando ainda mais o quadro de sofrimento.
A dor silenciosa da violência sexual não pode ser ignorada. (Foto: Reprodução/Instagram/@busqueapoio)
Estudos mostram que vítimas de violência sexual apresentam um risco significativamente maior de desenvolver pensamentos suicidas e de tentar suicídio. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), sobreviventes de abuso sexual têm três vezes mais chances de tentar o suicídio em comparação com aqueles que não sofreram esse tipo de violência. Esse dado alarmante reforça a necessidade de uma abordagem integrada que una a prevenção do suicídio à proteção e ao apoio às vítimas de violência sexual.
Neste contexto, o papel das políticas públicas é fundamental. O fortalecimento de programas de prevenção à violência sexual, bem como o aprimoramento das redes de apoio às vítimas, pode fazer a diferença na vida de milhares de pessoas. Ações como a criação de centros de atendimento psicossocial especializados e a formação de profissionais capacitados para lidar com o trauma sexual são passos essenciais na construção de um ambiente mais seguro e acolhedor para as vítimas.
Neste Setembro Amarelo, é necessário que voltemos nosso olhar para além dos sintomas aparentes, entendendo que o sofrimento de muitas vítimas de violência sexual é silencioso, mas devastador. Ao unir esforços na prevenção do suicídio e no combate à violência sexual, podemos salvar vidas e promover uma cultura de respeito, acolhimento e dignidade.
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